Amamentar DEVERIA ser simples, afinal de contas, somos mamíferos e os leites artificiais são uma invenção relativamente recente, se considerarmos que antes dele a humanidade viveu por milhares de anos. As mulheres, ao longo da história, contaram com uma ótima rede de apoio para nutrir seus bebês: ensinamentos de outras gerações, amas de leite (para os casos daquelas mães com dificuldades em geral), a compreensão social de que aquela era a melhor (a única?) opção de nutrição de bebês, entre outros aspectos.
Em contrapartida temos a mulher contemporânea: com 4 meses de licença maternidade, com a oferta massiva de bicos artificiais (lembre-se também que a humanidade viveu sem eles até pouco tempo) que geram confusão de bicos no bebê e que suprem sua necessidade de sucção (não estimulando o seio na produção do leite). Isso tudo sem falar na pressão social para o bebê dormir a noite inteira desde o nascimento, na erotização dos seios da mulher (que muitas vezes não se sente confortável em amamentar em público porque a situação não é "bem vista") e na doação constante que implica a amamentação - muito diferente dos ideais individualistas que vivemos hoje. A mãe é um ser que continua a existir SIM como mulher após o nascimento do bebê, mas observe os demais mamíferos e veja como há um tempo de adapação à essa nova realidade que é a maternidade. Falamos da mãe? Espera!A rede de apoio fundamental que essa mulher contemporânea tem é o pai do bebê! A mãe fornece o leite, mas a família amamenta junta. Sem a compreensão e ajuda do pai nos momentos de dificuldade, a amamentação pode ser um fracasso.
Pode doer, pode ser difícil, e o mundo pode parecer contra, mas amamentar é um momento muito prazeroso quando conseguimos afinar as relações entre todos os envolvidos! Não duvide da sua capacidade!
E sobre o assunto "Para o bebê, o melhor leite é o da mãe" no link:
http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2011/06/para-o-bebe-o-melhor-leite-e-o-da-mae.html

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