Em tempos não tão longínquos, maiores de 30, 40 anos, apareciam como portadores exclusivos de uma das manifestações da doença, o diabetes Tipo 2. Em crianças e adolescentes, detectava-se com maior frequência o diabetes mellitus insulino-dependente ou diabetes infantil.
Atualmente, a preocupação com o crescimento do diabetes vem crescendo em todo planeta, especialmente porque os hábitos alimentares das crianças produzem novos números todos os dias.
O diabetes tipo 2 não é mais doença de gente grande.
A ingestão contínua e progressiva de açúcar por bebês antes de 2 anos, e crianças de todas as idades, leva-nos rumo a uma nova desordem mundial." (Fonte: Alimentação e Saúde Infantil)
"O consumo exagerado de açúcar na infância pode favorecer o surgimento da diabetes tipo 2, diagnosticada com maior frequência em crianças acima do peso." Fonte: Guia do Bebê
Açúcar é fonte de energia. Muitos alimentos oferecem naturalmente. Expor precocemente uma criança ao açúcar industrializado e suas variações (as bibliografias especializadas entendem por precocemente antes dos 2 anos de idade) implica não só no aumento da probabilidade do desenvolvimento de diabetes, como no surgimento de cáries e vícios - no paladar e nas sensações que o açúcar proporciona - dificultando a inserção de alimentos de qualidade em sua dieta. É uma bola de neve: criança consome açúcar, gosta do açúcar e em pouco tempo pode deixar de apreciar sabores menos evidentes, como frutas in natura, legumes, etc. "Mas coitadinho dele! Nem um docinho? Ele vai sofrer!" Gente, sinceramente, alguém aí sente falta daquilo que não conhece? Você aí que nunca comeu uma comida típica da Índia, pode dizer que é infeliz por isso? Que sente falta dessa comida? "Ah, mas ele sempre pede..." Se seu filho de 1 ano e meio pedir para colocar a mão liquidificador em funcionamento você vai deixar? Para a criança tudo é experimentação, e ela pede por curiosidade, não necessariamente porque aquilo a fará mais feliz. Além disso, se a família cultiva hábitos saudáveis e não oferece determinados alimentos, a probabilidade da criança nem se interessar é muito maior. Pense nisso!
Sobre o tema, um texto:
E uma entrevista:
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